La construcción de represas es cada vez más violenta: Comissão Pastoral da Terra do Brasil
Á violência das empresas construtoras, pode ser exemplificado por casos como os das usinas de Santo Antonio e Jirau, em Rondônia.
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"La construcción de represas es cada vez más violenta"
20/04/2011 - Para el MAB (Movimento de Afectados por Represas / Movimento dos Atingidos por Barragens), el aumento en el número de conflictos por el agua se relaciona con la violencia de las empresas de construcción, como en los casos de las hidroeléctricas Santo Antonio y Jirau, en Rondonia
Los conflictos por el agua aumentaron en un 93,3% en 2010 respecto a 2009, según el informe "Conflictos no Campo", publicado el 19 de abril de 2010 por la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT). Hubo 87 conflictos en 2010, afectando a 197,210 personas, mientras que en 2009 hubo 45 conflictos, envolviendo, sin embargo, un mayor número de personas, 201,675. Entre los conflictos por el agua están considerados los derivados de la construcción de presas.
Este el mayor número de conflictos por el agua desde el año 2002, cuando la CPT comenzó a registrarlos. El mismo número, 87 conflictos, se registró en 2007, pero los conflictos de ese año afectaron un menor número de personas (163,735 personas).
Para el Movimiento de Afectados por Represas (MAB), el aumento de conflictos por el agua es una prueba de que la construcción de centrales hidroeléctricas ha implicado más violencia en los últimos años: "Basta con mirar los disturbios de obreros constructores en Santo Antonio y Jirau en Rondonia, la situación de Porto de Suape, en Pernambuco y de Ceará en Pecem ", dijo el coordinador nacional del MAB, José Josivaldo de Oliveira.
Para el Movimiento, el aumento de la violencia tiene que ver con el hecho de que la construcción de represas está cada vez más a cargo de empresas privadas. "En la lógica de negocio es normal que haya conflictos, pero los obreros son siempre responsables y tratados como agitadores, como provocadores. Y el Estado actúa como un mediador de conflictos entre empresas y personas, a menudo recurriendo a la fuerza policial. "
"El MAB ha argumentado que el Estado debe ser responsable de la generación, transmisión y distribución de los servicios de energía, agua y otros. El informe del CPT nos lleva a la certeza de que tenemos que fortalecer la lucha por la re-nacionalización de las represas, de lo ya privatizado ", dice Josivaldo.
Para el MAB, los datos de CPT son coherentes con el informe de la Comissão Especial “Atingidos por Barragens” creado por el Consejo de Defensa de los Derechos Humanos (CDDPH), que confirmó la violación sistemática de los derechos humanos en el proceso de construcción represas en Brasil.
"Las empresas necesitan el agua como materia prima para acumular ganancias y, por tanto, pasan a violar los derechos humanos cada vez más frecuentemente", dijo el líder del MAB Josivaldo de Oliveira.
Según la CPT, de 47 conflictos registrados en 2010 (54% del total) estaban relacionadas con el uso y preservación del agua, 31 conflictos (25,5%) a la construcción de represas y embalses y nueve (10,3%) a la apropiación particular.
"Lo que impulsa estos conflictos es la miopía interesada del capitalismo que insiste en ver sólo el valor económico del agua, sin prestar atención a los aspectos más importantes como los biológicos, ambientales y sociales. Cuando lo económico monopoliza el valor del agua, los conflictos y la violencia encuentran terreno fértil para el desarrollo. Un ejemplo de esto son los casos de asesinatos en conflictos por el agua ", afirma la nota de la Comisión Pastoral de la Tierra.
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En abril de 2011, las huelgas detuvieron los trabajos en los puertos de Suape en Pernambuco y de Açu en Río do Janeiro, la termoeléctrica Pecém en Ceará, y la hidroeléctrica de Santo Antonio y Jirau sobre el río Madeira en Rondônia.
4 de abril de 2011 - Além de Suape, as greves já suspenderam os trabalhos no Porto de Açu, no Rio de Janeiro, na termoelétrica de Pecém, no Ceará, e nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. www.cartacapital.com.br/sociedade/grandes-obr...
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“Construtoras de barragens estão ficando mais violentas”
Publicado em qua, 20/04/2011
Para o MAB, aumento no número de conflitos pela água em 2010 se relaciona à violência das empresas construtoras, o que pode ser exemplificado por casos como os das usinas de Santo Antonio e Jirau, em Rondônia
Os conflitos pela água tiveram um aumento de 93,3% em 2010 com relação a 2009, apontou o relatório “Conflitos no Campo”, lançado nessa terça-feira (19) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Foram 87 conflitos em 2010, afetando 197.210 pessoas, quando em 2009 foram 45 os conflitos registrados, envolvendo, porém, um número maior de pessoas, 201.675. Entre os conflitos pela água estão considerados aqueles decorrentes da construção de barragens.
Trata-se do maior número de conflitos pela água desde o ano de 2002, quando a CPT começou a registrá-los. Número igual, 87 conflitos, foi registrado em 2007, mas os conflitos daquele ano envolveram um número menor de pessoas, 163.735.
Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o aumento dos conflitos pela água é uma comprovação de que as construtoras de hidrelétrica têm agido com mais violência nos últimos anos: “Basta ver as revoltas dos operários da construção de Santo Antonio e Jirau, em Rondônia, a situação do Porto de Suape, em Pernambuco, e do Pecem, no Ceará”, afirma o coordenador nacional do MAB, José Josivaldo de Oliveira.
Para o Movimento, o aumento da violência tem a ver com o fato de que as construções de barragens são conduzidas cada vez mais por empresas privadas. “Na lógica das empresas é normal existirem conflitos, porém os responsáveis são sempre os trabalhadores, tratados como arruaceiros, baderneiros. E o Estado atua como um intermediador de conflitos entre as empresas e a população, muitas vezes pela força policial.”
“O MAB tem defendido que o Estado deve ser o responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia, água e outros serviços. O relatório da CPT nos leva à certeza de que devemos fortalecer a luta pela reestatização do já privatizado”, diz Josivaldo.
Para o MAB, os dados da CPT estão de acordo com o relatório da Comissão Especial “Atingidos por Barragens”, criada pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), que comprovou a violação sistemática dos direitos humanos no processo de construção de barragens no Brasil.
“As empresas precisam de água como matéria-prima para acumular lucro e, para isso, passam a violar mais e mais os direitos humanos”, afirmou o dirigente do MAB Josivaldo de Oliveira.
De acordo com a CPT, 47 conflitos registrados em 2010 (54% do total) estiveram relacionados ao uso e preservação da água, 31 conflitos (25,5%) à construção de barragens e açudes e nove (10,3%) à apropriação particular.
“O que comanda estes conflitos é o olhar vesgo e interesseiro do capitalismo que insiste em só ver o valor econômico da água, sem dar atenção aos mais importantes como o biológico, ambiental e social. Quando o econômico monopoliza o valor da água, os conflitos e a violência encontram aí o chão fértil para se desenvolverem. Um exemplo disso são os dois casos ocorridos em 2010 de assassinatos em conflitos pela água”, afirma, em nota, a CPT.
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